"Ele: Eu não entendo como é que te podes sentir assim, quando foste tu que acabaste connosco.

Ela: E tu aceitaste o nosso fim, assim facilmente.
Ele: O que e que querias que eu fizesse? Que me humilhasse, implorasse?
Ela: Eu queria que tu lutasses por mim, que não me tivesses deixado ir. Queria que tivesses percebido que no fundo, aquelas palavras eram vazias, e que os meus sentimentos persistiam, fortes como nunca. E eu esperei que voltasses para mim mas tu já tinhas seguido em frente.
Ele: Não é justo que me culpes se foste tu quem fez essa confusão toda. A culpa não é minha.
Ela: A culpa é tua por me fazeres amar-te. Por prometeres e não cumprires por ouvires mas não escutares , por olhares mas não veres o que está mesmo à frente dos teus olhos. Por seres tudo o que eu quero e preciso. Por me fazeres ficar viciada em ti.
Eu tenho todas as lembranças, já tentei esquecer-te de todas as maneiras possíveis já tentei tirar-te de mim. Não consigo. O teu gosto ainda reside em mim o teu toque é uma cicatriz na minha pele. Tu fizeste o que eu pensava que ninguém era capaz de fazer tu marcaste-me para sempre. e o que mas dói é ver que tu não ligas mais. É ver que não há volta a dar, é ver que não há meio de te ter de volta.

Ele: O que é que tu sentes por mim?
Ela: Eu não sei o que eu sinto, se é amor ou ódio. Se é paixão, se é amizade se é saudade. Eu sei que é uma mistura de tudo. O que posso dizer-te é que sinto a tua falta, e cada minuto é uma tortura sem ti.
Ele: Porque é que demoraste tanto tempo para me dizer isso?
(...)
Ela: Ficas comigo?
Ele: Fico."